sexta-feira, maio 16, 2008

dose dupla - multipercussionista


Trilok Gurtu é um índio percussionista e compositor nascido em Bombaim no dia 30 de outubro de 1951 filho de Shobha Gurtu que era cantora, sua música é uma verdadeira viagem entre “world music” , jazz-rock e eletrônico.
Iniciou na tabla com apenas 5 anos mais tarde indo estudar o instrumento com Abdul Karim, na década de 70 começou a se interessar por jazz e chegou a tocar com grandes jazzistas como Don Cherry, Terje Rypdal e Charlie Mariano.
Trilok Gurtu é um multipercussionista com uma longa discografia entre solo e colaborações realizadas, além disso é um músico que já ganhou muitos prêmios, eleito 7 vezes melhor percussionista pela Downbeat, eleito melhor percussionista do mundo em 1999, e 3 vezes consecutivas 2002,2003,2004 no BBC Radio.
The Glimpse foi lançado em 1997 percussão maravilhosa rica e explosiva, explora também os vocais tradicionais em hindu e não estranhem se perceberem uma certa brasilidade nas músicas, Trilok na verdade adora o nosso país ta sempre fazendo um show rápido por aqui já gravou álbum com Nana Vasconcelos aliás quase sempre tocam juntos aqui.
Apreciem sem a menor moderação....

1. Cherry Town
2. 1-2 Beaucoup
3. Law Years
4. A Ilha Do Caju
5. Future Heat
06. Glimpse
07. Don
Link



Antes de falar sobre Dom Um Romão e sobre o disco quero dar um aviso a todos: Toquinho, Roberto Menescal, Alaíde Costa e outros fazem show gratuito Bossa Nova na Garoa em SP neste domingo no Pq Villa-Lobos em homenagem aos 50 anos da bossa nova. mais infos

O percussionista e baterista nasceu no dia 3 de agosto de 1925 no Rio de Janeiro, seu pai era baterista e o influenciou tanta na música brasileira quanto na africana. Dom Um se tornou profissional no final dos anos 40, tocando bateria em orquestras de dança e acabou sendo contratado pela orquestra da Rádio Tupi.
Em 1955 no Beco das Garrafas formou o Copa Trio junto com o pianista Toninho e o baixista Manuel Gusmão. No ano de 1958 participou do marco inicial da bossa nova, o álbum de Elizeth Cardoso “Canção do Amor Demais”. Em 1961, Romão tocou com Sérgio Mendes no Sexteto Bossa Rio, no Festival Sul-americano de Jazz (no Uruguai). Em 1962, com o Bossa Rio, participou do Festival de Bossa Nova no Carnegie Hall, em New York. Com Cannonball Aderley, ele gravou o álbum “Cannonball’s Bossa Nova” (Riverside).
Com o Copa Trio participou de o Fino da Bossa em 1964, sendo a primeira vez que a bossa nova foi lançada na cidade de São Paulo, seu primeiro álbum, “Dom Um”, foi gravado no mesmo ano. Com pianista Dom Salvador e o baixista Miguel Gusmão surgiu a nova formação do Copa Trio, que acompanhou vários cantores na boate Bottle’s, no Beco Garrafas, inclusive o Quarteto em Cy. O trio ao se unir a Jorge Ben, acabaram formando o Copa 4.
Em 1965, ele participou do primeiro álbum de Flora Purim (então sua esposa), “Flora é MPB”(RCA). No mesmo ano, ele foi convidado por Norman Granz para se mudar para os EUA, onde gravou com Stan Getz e Astrud Gilberto, seguindo depois para a Europa. Sendo muito requisitado, Dom Um gravou muitos álbuns, inclusive com Tom Jobim. Romão se juntou ao Brasil 66 de Sérgio Mendes para gravar “Fool on the Hill”(A&M) e para excursionar ao Brasil (1966).
Já em 1971, Romão substituiu o Airto Moreira no Weather Report. Em 1973, ele gravou seu primeiro álbum de solo no EUA, “I Sing the Body Electric”, e na seqüência, “Spirit of the Times”. No mesmo ano, ele viajou com Blood, Sweat and Tears. “Hotmosphere” seu terceiro álbum,foi gravado em 1976. Dono do estúdio Black Beans em Nova Jersey, Dom Um acabou se mudando para a Suíça no início dos anos oitenta.
Em 1985, atuou, como percussionista de seu Quinteto Dom Um Romão, integrado também por Izio Gross (piano), Wilson D'Oliveira (sax-tenor), Hal Thurmond (bateria) e Norbert Domling (baixo), no I Festival de Jazz de Lisboa (Portugal). Com esse grupo, acompanhou diversos artistas norte-americanos, como Tonny Bennett e Robert Palmer, além de ter atuado com o conjunto Blood, Sweat and Tears.
Esteve algumas vezes no Brasil na década de 1990, realizando shows.
Em 1992, apresentou-se com o projeto "Som das ondas", realizado na Praia do Arpoador (RJ).
No ano seguinte, lançou o CD "Saudades".
Em 1998, esteve novamente no Brasil, realizando show pelo projeto "Quintas Acústicas" na Casa de Cultura Laura Alvim (RJ). Nessa ocasião, realizou workshop sobre bateria no Teatro da Cultura Inglesa (SP). Ainda em 1998, lançou o CD "Rhythm traveller", além de ter participado da gravação dos CDs de Itamara Koorax e Nélson Ângelo.
Morreu no Rio de Janeiro no dia 26 de julho de 2005.

Spirit of the times foi lançado em 1973 nos EUA brazuca jazz do bom do começo ao fim!


01 - Shake (Ginga Gingou)
02 - Wait On The Corner
03 - Lamento Negro
04 - Highway
05 - The Angels
06 - The Salvation Army
07 - Kitchen
Link

...Bon Voyage!

ao som de Shake - Dom Um Romão

2 comentários:

Sofia disse...

eee qtas infos legais no dia do meu niver!e não acredito que teve show no villa lobos...
adorei que vc visitou o blog...peciso atualizar mais, mas nem sempre dá tempo! e adorei a ligação e parabéns na sexta, viu!
beijinhos
So

Anônimo disse...

permita-me uma "correçaozinha"
Dom Um participou/colaborou "solo" (e só na produçao "Heavy Nova") com Robert Palmer. Com o grupo incorporado por Hal Thurmond, Izio Gross, Wilson Gigi d'Oliveira e Norbert Dömling nao houve nenhum "acompanhamento" de Robert Palmer